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O que faz a Meryl Streep ser genial é, com absoluta certeza, a capacidade dela se colocar no lugar do outro e viver verdadeiramente as situações que ela imaginou. Ela não conseguiria criar personagens tão diferentes — de carrasca profissional da moda a bruxa de contos de fada — se ela não tivesse desenvolvido este potencial.
O artista não consegue (pelo menos não deveria) trabalhar sem desenvolver empatia. Como diria Nietzsche: “a arte existe para que a realidade não nos destrua”. Só é possível fazer a arte transgredir a vida se o profissional da arte compreender a vida.
Existe um movimento crescente de profissionais de RH, terapeutas e coachings, destacando a importância da empatia e da inteligência emocional para melhorar e relativizar os ambientes de trabalho, para prevenir possíveis falhas de comunicação, para melhorar o atendimento ao cliente e criar mais sinergia entre as equipes. Mas é quase inexistente o diálogo sobre a empatia como instrumento para se adquirir mais criatividade.
É como se a empatia por si só resolvesse os problemas, e a criatividade fosse uma ferramenta à parte. O fato é que estas duas habilidades caminham juntas e são farinha do mesmo saco. É preciso entender a utilidade dessas ferramentas e colocá-las em ação, e não somente tratá-las como mais um protocolo ridículo.
Indo mais a fundo, podemos perceber que existem solos onde a empatia simplesmente não vai florescer. Por exemplo: a empatia não vai florescer no coração de uma pessoa infeliz com seu trabalho, a pessoa não vai se colocar no lugar de um chefe que está muito mais ligado ao resultado do que ao processo, e não vai ser legal com aquele colega de trabalho que vive tentando puxar seu tapete visando uma promoção.
A menos que ela crie uma nova perspectiva para isso tudo.
Ou seja: Não é possível desenvolver a empatia se você não souber minimamente o que te move, e mais, a empatia continuará sendo somente um tópico de protocolo se o lado lúdico e transgressor dessa ferramenta não estiver sendo desenvolvido em paralelo.
Afinal, como você vai se colocar no lugar do outro se você não cria dentro da cabeça um filme imaginário seu vivendo este ponto de vista?! Seria ótimo se a gente pudesse inventar um mecanismo onde literalmente pudéssemos viver por um dia a vida de outra pessoa. Já pensou?!
Não haveria mais racismo, preconceito, diferenças de gêneros, guerras… mas isso (ainda) não é possível.
Portanto, da próxima vez que você for ao cinema ou ao teatro para assistir a uma boa performance DE UM BOM artista, tenha a certeza que ali existe uma capacidade excepcional, de um indivíduo que sabe, melhor do que qualquer outro profissional a se colocar no lugar do outro.
A boa notícia é que é completamente possível desenvolver essa “capacidade artística” dentro de você, e fazer sua vida se transformar naquilo que você quiser! Estar satisfeito com o que faz não é um capricho, tá?!
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