LEIA OS EPISÓDIOS ANTERIORES:
→ EP.01: Como ter um estilo de vida mais criativo?
→ EP.02: 06 fatores que você precisa aceitar agora para sair da inércia
Set Suggestion para a leitura desta lista: na sua cama, comendo o seu doce favorito e ouvindo uma playlist de músicas que remetam à sua infância.
Vamos revisitar a sua criança interior! Porque criança é craque no ato de:
Quando a brincadeira estava chata eu, sem pudor algum, ia procurar outra coisa pra fazer. E o mais legal é que na maioria das vezes as outras crianças não perdiam muito tempo ficando ressentidas com a minha saída. Elas poderiam até ter uma decepção momentânea, mas logo se reorganizavam e continuavam a brincadeira sem mim. Na medida em que fui crescendo, sinto que as responsabilidades foram consumindo este movimento despudorado. Que triste…
Ok, brincadeiras de gente adulta envolvem regras bastante complexas, e não é tão simples sair de algumas delas. Mas gente adulta tem a possibilidade de identificar onde é que mora a diversão naquilo que se está fazendo. Em outras palavras: se você espera o final de semana para se divertir, é porque alguma coisa está bem errada nessa sua rotina (lembra do item 11, de transformar rotina em hábito?).
O estado de chatice é um termômetro. A situação “x” está muito chata, custosa e desagradável? Hora de dar mais atenção pra ela. Não necessariamente você precisa sair da situação (até porque, dependendo da situação, isso será impossível), só não deixe este estado te consumir. Dê doses de palhacitos pra ela, ou dê menos importância, ou se você não conseguir desvendar o propósito dela (dica do item 06 – ep.02), simplesmente saia.
É possível achar diversão até em situações complexas (como no video abaixo, em que a mulher dança no corredor do hospital antes da sua cirurgia para retirar um câncer), mas para as corriqueiras a máxima é: Se divertir! Se divirta na academia, se divirta no trabalho, se divirta comendo bem, se divirta cumprindo metas, se divirta no dentista (e se você conseguir, por favor me conte como você conseguiu, hahaha), se divirta pagando as suas dívidas…
PS: O nome dela é Doreta Norris. A cirurgia foi um sucesso!
As brincadeiras de criança são impressionantemente reveladoras quanto ao ato de criar oportunidades. Com duas cadeiras e um lençol, eu já conseguia fazer uma cabana. Com dois copinhos de danoninho e um barbante, eu já tinha um telefone. Com uma caixa de papelão e algumas tintas guache, já conseguia fazer um carrinho.
Esta é uma das coisas que mais me inquieta hoje: quando é que este poder de inventar coisas atrofiou?!
O Leandro Karnal, aquele filósofo da USP, careca, que tem uns videos excelentes no youtube, diz que o tempo nos faz covardes. Deve ser por isso que tomar as rédeas da própria vida e se reconectar com essa essência criativa as vezes aparenta ser utopia. Estamos constantemente deixando de inventar, por mero comodismo (e medo, é claro).
Acredite: é mais cômodo esperar a oportunidade bater na sua porta, esperar aquela produtora de casting ver o seu potencial, passar naquela audição ou ser aceito naquele trabalho. Inventar a própria oportunidade é ter que enfrentar o tal medo do desconhecido (item 07 – ep.02), é ter que aceitar seus erros (item 08 – ep.02) e ter que lidar com o pior chefe que você poderia ter na vida, que é você mesmo.
É uma bucha, mas como eu já disse no post Verdades sobre a Geração Y, independentemente dos percalços (porque nunca haverá uma situação fácil e perfeita), inventar as suas oportunidades e lutar para produzir os próprios projetos é o maior barato! Ver suas ideias tomando forma, você construindo novos canais de networking, aprendendo coisas que jamais imaginou aprender… A autonomia é libertadora!
Roubei isso do Daniel Larusso, um amigo querido que admiro muito. Tive a oportunidade de acompanhá-lo a uma palestra que ele e o Gui Neves, outro amigo querido, deram no Festival Path de 2015. E sempre que eu penso nesta analogia, de dar passos de bebê, me emociono.
Você já observou um bebê na fase em que ele está começando a se arriscar a andar?! Ele vai engatinhando, vai se apoiando nos móveis, e vai tentando ficar de pé. Arrisca a dar os primeiros passos, e cai de bunda no chão. Tenta uma, duas, três vezes… Na quarta ele se cansa e volta a engatinhar. É como se ele estivesse pensando: “OK! Não é o momento… Deixa eu dar uma engatinhada aqui, e amanhã eu tento de novo”.
Não passa pela cabeça do bebê o estado de frustração. Ele simplesmente reconhece que não é o momento e decide tentar em uma outra hora. E é exatamente isso que eu, você, todos nós, precisamos reaprender: engatinhar o quanto for preciso!
Nossa, são incontáveis as vezes que forcei a barra para alguma coisa acontecer. E quantas outras coisas eu simplesmente desisti de fazer porque não conseguia chegar ao resultado que eu queria para aquele momento. Quantas coisas a gente vai deixando pra trás porque não soubemos dar o devido tempo para elas. E quantas outras a gente conquista na marra e por muito tempo a gente acredita que é ali que mora a nossa satisfação e a nossa felicidade.
Quando engatinhamos como bebês, vamos descobrindo o fluxo natural das coisas. Aceitamos que o acontecer entre “o engatinhar” e “o andar” era a melhor coisa que poderia ter acontecido, independente do que virá. Entenda: eu não estou fazendo uma apologia ao “deixa a vida me levar”, mas quero te (e me) provocar a analisar o quanto estamos nos dedicando a determinada coisa sem premeditar na nossa cabeça o momento certo dela acontecer.
Existem coisas que não estão no nosso controle. E você vai ter que engatinhar muito para conseguir chegar no resultado que você deseja. Você está disposto a cair quantas vezes for necessário para aprender a andar nessas coisas?! O que está realmente no seu controle?!
Porque não substituir o “quero estar sarado” para “quero ser saudável”? Porque não substituir o “quero ser famoso” para “quero ser um bom artista”? Porque não substituir o “quero dinheiro” para “quero fazer algo que entregue um valor útil para as pessoas”?
Pare de estipular metas esdrúxulas na sua vida! Simplesmente pare! Não foque no resultado, curta o processo e SE DIVIRTA com cada caída! Engatinhe o quanto for necessário!
Eu AMAVA o “Mundo da Lua” e “O Fantástico Mundo de Bobby”. Tanto o Lucas Silva e Silva quanto o Bobby inventavam coisas surreais: Criavam foguetes, máquinas de teletransporte, situações malucas… E recentemente descobri que é no impossível que surgem as ideias possíveis.
Não é só uma questão de tendência. Existe um momento em que o sonho soa completamente impossível. A história nos mostra que muitos desejos impossíveis se tornaram realidade: um dia “um cara aí” imaginou uma forma do homem voar; outro maluco imaginou uma forma de criar luz através da eletricidade; outro doido inventou um jeito das pessoas se comunicarem a distância…
Os gênios da nossa história são crianças grandes que tangibilizaram suas ideias malucas. E precisamos os ter como referência se quisermos inventar coisas incríveis. Eu realmente acredito que qualquer um tem este potencial dentro de si, e o que difere um gênio de um medíocre é a disposição que eles têm para criar e assumir riscos.
Você acha mesmo que estes caras geniais não sofreram bullying com as suas ideias?! Fico imaginando o que seria da nossa vida se o Thomas Edson tivesse ficado chateadinho e desistido da sua lâmpada incandescente por causa dos infelizes que caçoaram da sua ideia “idiota”…
Porque esse filme é maravilhoso. E fim.
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FÊ CASCARDO: MUITO OBRIGADO POR TER COLABORADO COMIGO PARA A REALIZAÇÃO DESTE POST! TE AMO! ❤️
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